Reflexão

09-09-2011 19:16

 Reflexão 

    Outro dia, ao voltar do trabalho, desci pelas escadarias do mêtro, e me deparei com uma cena que dificilmente irei esquecer. Eu vi ali, um homem, que aparentava ter aproximadamente uns 50 anos, trajando roupas sociais e segurando uma pasta, até aí tudo bem (normal). O que me chocou na verdade, era o rosto deste sujeito. Devido há alguma doença, que não sei dizer qual, do lado esquerdo do rosto deste senhor, parecia que tinha se derretido; eu o olhei três vezes, disfarçadamente, e não consegui identificar, o olho, a orelha ou até mesmo parte de sua boca. Fiquei tão impressionado com a cena, que andei na direção contrária, e fui parar quase na metade da estação.

    Só que algo (Espírito Santo), tocou o meu coração. Me fez refletir, lembrar da minha infância. Julgava, até aquele dia, que tinha problemas psicológicos; como por exemplo complexo de inferioridade, pelo fato de que na época, eu era uma criança gorda e também de possuir as orelhas razoavelmente grandes. Eu me inferiorizava, por causa da gozação de outras crianças. Mas naquele dia, eu vi, senti e percebi o quanto aquele senhor pagaria para ter as orelhas como as minhas, para ter o rosto como o meu, enfim, para ter a minha aparência. Se pudesse, ele daria TUDO!

    Não vim falar para vocês de aparência. Escrevo para mostrar, ou melhor, fazê-los enxergar, que na nossa vida espiritual, nós somos assim. Nos escondemos, tentamos ser como a maioria, para não podermos parecer com um grupo de alienígenas, diferentes.

    O incrível, é que vivemos em uma época onde ser diferente é a moda; onde vários grupos com opniões próprias e fortes, se unem e se protegem, até mesmo no congresso, defendem sua legitimidade. Fazem passeatas, distribuem folhetos, ganham mais adeptos; com toda a coragem do mundo, e sem se sentirem descriminados, apenas diferentes. E o que nós fazemos? "Nos escondemos". Só que agora, após eu refletir profundamente em minha própria vida, descobri a verdadeira e sincera resposta. "Nós mesmos não nos aceitamos!". O que os outros falavam de mim na verdade não importava, o que realmente importava era o que eu pensava sobre mim mesmo. Hoje não tiramos nossa verdadeira identidade de cristãos, filhos de Deus. Nós somos preconceituosos, mas o preconceito é contra nós mesmos. Não aceitamos quem, nem o que somos.

    Só que na vinda do Salvador, eu não quero estar do lado esquerdo, junto com o joio, pensando no quanto eu daria, para poder voltar no tempo, corrigir a minha vida, mas desta vez, de verdade, aceitar a Jesus.

    Amigo, hoje há tempo, estamos vivos, portanto temos ESPERANÇA. Será difícil a mudança, digo por experiência própria, mas mude; um pouco todos os dias. De pouco em pouco, degrau a degrau, sem perceber, você estará evangelizando com seus testemunhos.

    Então, Tu e a Tua casa VerdaDeiramenTe servirão ao SENHOR!!!

Público JoveM